Bailarino, professor de dança e músico, Alisson Lima iniciou sua carreira artística em Recife aos 14 anos de idade, tendo vivências em danças de matrizes populares e capoeira. Posteriormente, aos 21 anos, fez parte do Curso de Formação em Dança Contemporânea e Clássica no Grupo Experimental, em que foi aluno de Monica Lira. Desde então, vem produzindo diversos trabalhos em torno da cultura popular brasileira, sobretudo nas linguagens de dança e música. Desenvolveu cinco espetáculos solos, cujas temáticas perpassam o universo das manifestações populares brasileiras: “Invisível aos Olhos” (2015), “Unairi” (2017), “Ei! Quem é que te empurra?” (2018), “Na medida do possível” (2020) e Ara ti o jo (2022).
Foi vice-campeão (2010) e campeão (2011) no Concurso de Passista de Frevo de Recife (PE). Recebeu prêmio de melhor solo e bailarino no Festival Internacional de Dança Encut (2013). Assinou a curadoria do Festidança (2019), em São José dos Campos, e integrou a comissão julgadora do Festival de Dança de Joinville (2021).
Em sua atuação como professor, ministrou aulas de dança na Escola Municipal de Frevo do Recife, de 2009 a 2011, e vem realizando diversos cursos livres de frevo, capoeira e danças brasileiras em universidades e centros culturais nacionais e do exterior; dentre eles, a Universidade Federal de Ouro Preto; a Universidade del Valle (Colômbia); o curso de pós-graduação da Faculdade Rudolf Steiner (São Paulo/SP); e em unidades do SESC, em São Paulo e Minas Gerais. Atua desde 2011 como músico, percussionista, na banda do multiartista Antônio Nóbrega; é integrante da banda do multi-instrumentista Zé Pitoco e do grupo Filpo e a Feira.
Integra os projetos Forró Picadinho, do compositor Danilo Moraes; e o projeto Rendez-Vous, do músico francês Nicolas Krassik. Durante o ano de 2020, trabalhou na elaboração da coreografia e na preparação do corpo de baile da Abertura do Carnaval do Recife 2020; participou da 6a Mostra Mangue Cultural, organizada pela Associação Raso da Catarina, com apoio da prefeitura municipal de SP; concebeu a montagem “Dançante”, em parceria com o bailarino Antonio Meira; e criou o espetáculo solo “Na Medida do Possível”.
Em 2021, foi contemplado pelo edital ProAC Expresso LAB 37 para circulação de seu solo “Ei! Quem é que te empurra?”, além de ter atuado, como músico, de temporadas de shows musicais também fomentados por editais, junto ao grupo Filpo e a Feira, nos projetos Rabecada (ProAC Expresso LAB 39) e Faz-se Forró (I Fomento ao Forró – São Paulo/SP), ambos transmitidos online em virtude da pandemia.; assinou a concepção da coreografia do espetáculo “Eu, Rainhas”, de Rensch Reiva (ProAC LAB PE – Criação, Fruição e Difusão; com a Associação Raso da Catarina, atuou como músico e bailarino no espetáculo circense “O Circo Chegou” (ProAC Expresso LAB 49), transmitido online em 2021 e presencialmente em 2022.
Em 2022, Alisson participou o Festival Encordass, na Galícia, ministrando aulas de percussão e berimbau e na realização de concertos na companhia de Filpo Ribeiro; assinou a preparação cênica do solo Makhala do bailarino Rubens Oliveira, exibido no Centro Cultural São Paulo; se apresentou no programa Diálogos com as Danças Populares, no Teatro do SESC Palladium, em Belo Horizonte (MG). Junto com o grupo Filpo e a Feira, vem realizando os shows de lançamento do disco Morada do Vento; além de seguir como um dos professores do Instituto Brincante e continuar como bailarino e músico nos shows e espetáculos de Antônio Nóbrega.
